tramas e cacos: As cores dos ponchinhos

quinta-feira, 7 de abril de 2011

As cores dos ponchinhos

Postado por Adriane

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Marcadores: ponchos, tear

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pensamento Zen

Quem é mestre na arte de viver distingue pouco entre o trabalho e seu tempo livre, entre a sua mente e o seu corpo, a sua educação e a sua recreação, o seu amor e a sua religião. Dificilmente sabe o que cada coisa vem a ser. Persegue simplesmente a sua visão de excelência em qualquer coisa que faça, deixando aos outros decidir se está trabalhando ou se divertindo. Ele pensa sempre em fazer ambas as coisas juntas.

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TEARPIA - A TERAPIA DO TEAR

Antigamente todos os tecidos eram feitos manualmente, desde o preparo dos fios e o tingimento até a peça de roupa pronta, utilizando-se de diversos tipos de materiais e técnicas que evoluíram conforme as necessidades e a cultura dos povos. A partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, as máquinas substituíram o homem que deixou de executar todo o processo manual e abrangente para realizar tarefas específicas, repetitivas e, muitas vezes, sem desafios à sua criatividade e habilidades.

Retornar ao processo da tecelagem artesanal é resgatar a auto-estima perdida com a industrialização, através do planejamento do produto final e da expressão da criatividade desde a escolha de materiais e cores até as técnicas a utilizar. Além disso, a geração de renda ao comercializar um produto criado pela pessoa desperta-a para uma consciência de que ela é capaz de se auto-sustentar e de sua individualidade expressa por suas criações em uma sociedade que prega a necessidade de sermos diferentes dos outros consumindo os mesmos produtos.

Como benefícios físicos da tecelagem manual pode-se citar a realização de movimentos suaves, contínuos, precisos e firmes, bem como o treinamento da coordenação motora, da acuidade visual e da concentração.

Não há limites para a criatividade no tear. Tanto materiais industrializados (lãs, fios e fibras sintéticas), quanto materiais naturais (fibras vegetais, lã natural) ou mesmo reaproveitados (tiras de tecidos, por exemplo) podem ser combinados entre si e resultar em peças únicas, funcionais e belíssimas.

A tecelagem manual pode ser praticada em teares muito simples e primitivos no formato de quadros apoiados sobre o colo ou a mesa até os grandes teares com dois, quatro ou oito liços (teares de pedal), que permitem elaborar desenhos e padrões complexos.

Em ambos os casos, o processo é similar: definição da peça a produzir; seleção de materiais; montagem do urdume; confecção da trama; e acabamento. As diferenças ficam por conta de limitações no tamanho das peças para alguns teares, pela possibilidade de criar desenhos mais elaborados e pela operação mais complexa nos teares de pedal.

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